domingo, 2 de setembro de 2018

Bom dia aos navegantes!
Depois de muito tempo longe do blog, vou tentar reativá-lo, postando os artigos que escrevo para a Voz de Diamantina ou para a Gazeta Tijucana.
E aqui vai o artigo desta semana, que ainda nem saiu e trata-se de comentários acerca de plantio de árvores e conservação de jardins.
Podem comentar!

Uma questão de cultura
Estou em São Paulo participando de um congresso de Odontologia. Campinas. Como não se pode deixar de andar um pouco pela cidade, acabei conhecendo alguns pontos que me tocaram. E também não posso deixar de comparar com nossa querida Diamantina. Um deles é a limpeza da cidade, que como comentei na edição anterior, Diamantina apresenta-se especialmente muito limpa. Campinas também. E com um sistema de recolhimento de lixo que pode ser aproveitado por nossos gestores, pois sei que em alguns pontos da cidade o acúmulo de lixo antes da coleta é um problema. O sistema que usam aqui é bem simples: há caixas padronizadas de um plástico resistente, que acomoda todo o lixo de uma rua ou local onde costumeiramente se coloca o lixo. O caminhão que recolhe tem um mecanismo que as levanta e recolhe facilmente todo o lixo. Isso é bom porque além de serem caixas grandes e pesadas, impedindo que cachorros a vasculhem, elas podem ficar abertas e servirem de cesto de lixo aos passantes também. É uma ideia legal. Outra ideia que achei deveras interessante são umas caixas feitas de chapas de ferro, grandes, cheias de terra que servem como enormes vasos para plantio de árvores nas ruas. Sem furar a calçada. Se em Diamantina não se planta para evitar danos às calçadas, esta é uma ótima ideia – vasos gigantes. Eles devem ter por volta de 1 metro e vinte de altura e uns 80 cm de lado. Não são tão grandes, mas comportam terra suficiente para abrigar uma planta de pelo menos uns três metros de altura e peso suficiente para dar equilíbrio ao conjunto. As laterais podem ser pintadas e as daqui têm imagens de animais da mata atlântica. Dá um aspecto legal às ruas. Os vasos podem ser retirados, a terra pode ser trocada. Gostei da ideia. Outra coisa que me tocou é que visitei uma praça na qual existe um centro de convivência. Tipo uma feira livre. Pois bem. Nesta praça, bem no centro dela, há uma árvore enorme e seca. Vou repetir: no meio de uma praça central, toda bem cuidada, tem UMA ÁRVORE SECA! Olhei, fiquei curioso e depois perguntei a um senhor há quanto tempo ela está assim, pois de repente, podem estar esperando se recuperar de algum doença para voltar a ter folhas. De repente, ela pode ter contraído uma doença fatal, como a que acometeu aquele gigantesco ficus da rodoviária de Diamantina – uma doença chamada vulgarmente de RANDAP (obviamente não vou por a marca comercial, mas me entenderam, né?). Pois bem. O ficus daqui não pegou desta “doença” – foi morte natural mesmo e está há DEZ ANOS, NESTA PRAÇA, ASSIM, SECO! Inclusive, há várias trepadeiras o enfeitando. Não quiseram cortá-lo mesmo estando seco. Está lá, incólume, enfeitando majestosamente uma maravilhosa praça do centro de Campinas e quem quiser conferir, é só procurar no “tio Guglu” pela praça de convivência de Campinas que vocês verão. Isso sem falar da notável arborização de toda a malha viária, das avenidas, ruas, etc. E todas muito bem cuidadas! Já na nossa querida Diamantina, o ficus da rodoviária “adoeceu” misteriosamente para ser eliminado. É triste. Acho que se trata mesmo de uma questão de cultura, por isso, quando alguém se mete a nos chamar de “atenienses do norte”, fico com certas dúvidas... Entretanto, não posso também deixar de ressalvar o aspecto da Praça Coração de Jesus, que está sim, mudando de visual. Tomara que outras praças fiquem paulatinamente mais verdes e sejam brindadas com jardineiros fixos, para cuidar das plantas todos os dias.
Ricardo Lopes Rocha

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Imagina na Vesperata!
Cá estou eu, de volta às pedras... Depois de terminado o trechinho na Rua espírito Santo, a cobrança nas ruas é diária. Todos que me encontram querem saber quando vamos passar para a Rua do Fogo! Assim, venho a público esclarecer que, para começar a intervir nesta rua, tão esperada por todos (para mim, seria a São Francisco, mas, paciência!), primeiro, vai ser preciso que a prefeitura retire as pedras da Rua do Areião, como está combinado faz tempo. Desta maneira, faz-se duas coisas de uma só vez: recupera-se a Rua do Areião que está péssima, asfaltando-a. Com isso, imagina-se que haverá uma grande economia, pois as pedras serão reaproveitadas na Rua do Fogo. Mesmo com esta economia, ainda terá que se mandar preparar as “linhas”, que são o charme do calçamento de Diamantina, o que não fica muito barato. Na Rua do Fogo, as pedras estão em sua maioria, esfareladas, são pedras areientas que se desmancharam bastante, por isso a rua é tão desigual. Se repararmos bem, as pedras estão até bem arrumadinhas, não faltam pedras, os desníveis, os buracos acontecem porque as pedras estão esfareladas. Conclusão: para recalcar esta rua, as pedras terão que ser todas repostas; o aproveitamento será mínimo, em torno de 10%, eu acho. Bom, mas agora é esperar. Logo que a Rua do Areião for descalçada, podem aguardar que logo em seguida, vamos “atacar” a do Fogo, assim, me foi prometido. Vou adicionar uma foto para todos babarem: a Rua da Quitanda, novinha, toda alinhadinha, com todas as linhas no lugar, os canteiros perfeitos – que sonho! Imagina uma Vesperata numa Quitanda assim! Mesas sem balançar, pessoas andando sem tropeçar, pode ser uma utopia, mas depois que o Acerta Pedra aconteceu, sei que não é coisa do outro mundo – dá para se fazer, é só querer!

Ricardo Lopes Rocha

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Encerramento e entrega dos certificados



Hoje à tarde, no auditório da UNOPAR, espaço gentilmente cedido pelo Sr. Erildo do Nascimento, ocorreu o encerramento da Oficina de Calceteiros / Acerta Pedra. Com duas brilhantes palestras proferidas pelo Erildo que discorreu sobre aspectos e curiosidades históricas envolvendo o calçamento e também a palestra do Sr. José Marques, engenheiro civil que falou sobre técnicas modernas de pavimentação, suas vantagens e desvantagens, além da questão bastante atual que é a sustentabilidade. 

O Sr. Prefeito Municipal, Dr. Paulo Célio, entregou os certificados a todos os participantes da oficina, enfatizando a importância de se formar turmas em um ofício que agonizava. Na oportunidade, o Erildo aproveitou para lançar mais uma ideia, a de recalçar o Beco do Mota, na técnica pé-de-moleque, originalmente usada para retirar a escória do garimpo da área das lavras, resolvendo dois problemas de uma só vez; limpando a área do garimpo e calçando as ruas do Arraial (na época era Arraial do Tijuco).

Ao sairmos, apesar de já estar combinado com a turma da limpeza de varrer a areia que foi deixada em cima das pedras, todos que nos viram, reclamaram - e com razão! A poeira que estava lá fazia dó! Mas o Adilson já mobilizou equipes da turma da limpeza para providenciar a retirada do excesso da areia.

Na reunião que houve pela manhã, com os principais envolvidos, tiramos várias conclusões, mas dentre elas, vou citar algumas: 

Não há como fazer sistematicamente o recalçamento de ruas por inteiro, pelo menos por enquanto. O Junno, do IPHAN, foi bem claro; e concordo com ele: a técnica deve ser usada a partir de agora em todos os locais em que houver uma intervenção, de maneira sistemática. Também que a revitalização é um processo lento e que deve ser feito gradualmente, de acordo com a necessidade; sem que se faça uma intervenção exclusivamente apenas para recompor os desníveis do calçamento. 

Esta recomposição deverá ser feita paulatinamente, à medida que houver necessidade de intervenções nas redes, seja de água, pluvial ou esgoto. Aí, poderá se fazer uma restauração de trechos que estejam envolvidos nas obras e também em áreas vizinhas, delimitando trechos de ruas completos, e não apenas a área da vala, por exemplo.

Entretanto, não se descartou a possibilidade de conseguir um grande projeto para uma determinada rua, como por exemplo, a Rua da Glória, já que nela se localiza um monumento de expressão, a Casa da Glória.

Eu concluí que, inicialmente, para dar um treinamento adicional às turmas, acatei a sugestão do Adilson: fazer uns trechinhos de ruas menores, que estão incomodando muita gente, como o final da Rua Macau de Cima, e na oportunidade, colocar dois dos funcionários que fizeram a oficina com mais dois, para repassar a técnica, oportunidade na qual eu já me dispus a ir dar uma palhinha - posso também fazer a tal cartilha que mencionei na postagem anterior.


O Dr. Paulo Célio se mostrou entusiasmado em continuar, acha que está de encontro com o desejo da população e que pretende sim, continuar a consertar trechos e noticiou que o IPHAN já autorizou, e em meados da semana que vem, já começa o processo de assinaturas - trâmites para retirada de pedras da Rua do Areião para fazer o tal tão desejado estoque de pedras e trocar o pavimento lá por asfalto. Sem este estoque de pedras, não há como planejar consertos de trechos de ruas - quando menos se espera, falta pedra, não tem como comprar e o serviço pára - isso não pode e nem deve acontecer.

Bom, o projeto foi bom, repercutiu muito bem, tem tudo para ir em frente, e enquanto isso, devemos dar uma manutenção no que já foi feito - depois de uns dias, depois que a areia caiu e encheu os buraquinhos, teremos que fazer uma "cata" lá no local, procurar cunhas frouxas, algum buraquinho, alguma falha. 

Tudo pode ser motivo de reclamação - não devemos dar chance a críticas, pelo menos as que podem ser evitadas. Para esta tarefa, seria bom só um ou dois camaradas, com uns dois carrinhos de areia lavada, para colocar nos locais que faltam. Esse cuidado é essencial. Deixei em negrito para quem me acompanha - não vamos deixar o local ao léu: é uma experiência, está sendo bem sucedida, mas não podemos abandonar.

E digo mais: para algo que não se faz costumeiramente há décadas, é passível haver erros - não podemos nos eximir de erros, mas para evitá-los, somos os responsáveis.

Deixo aqui dois agradecimentos especialíssimos: primeiro ao apadrinhamento sem precedentes pelo Sr. Paulo Célio, do meu projeto. e segundo, à participação decisiva da COPASA, que se ofereceu para financiar o projeto. Hoje, no encerramento, soube que não é a primeira (e nem deve ser a última) vez que a COPASA se manifesta a favor e projetos da comunidade. Isso é muito bom! 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Área aberta ao trânsito na quarta feira

Oito dias de serviço foram suficientes para o término do serviço. Amanhã, quinta feira, eu apenas pedi ao Norberto para ir com o rolinho para dar uma vibrada e uma compactada geral, para acabar de acertar umas pontas de cunhas, fazer a areia descer para as gretas. Mas o serviço já está pronto.Vejam como está:
Só depois que a areia for limpando, normalmente, é que vamos ver realmente como ficou.
De manhã, começando a recunhar os últimos canteiros

Depois de tudo pronto e limpo os restos, apagando a poeira

Como ficou ao final da tarde. Temos que esperar para ver o desenho limpo, só depois.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cartilha de calceteria

Em primeiro lugar, obrigado pelo acesso.

Deixe um comentário, uma crítica, um recado - serão úteis e benvindos.

Desde o dia 17 de julho de 2015, está acontecendo a Oficina de Calceteiros / Acerta Pedra.
A obra propriamente dita teve início iniciou no dia 20 de julho, em frente à Catedral Metropolitana de Diamantina, numa área de 120m2

Antes de escrever sobre o assunto do título, vou deixar umas sugestões de leitura:

Para conhecer melhor o blog, sugiro uma sequência: primeiro, leia a postagem: "O folder da oficina", que é uma explicação rápida do que está acontecendo no centro da cidade.

Depois, se você se interessar mais, leia: "Projeto Acerta Pedra Diamantina 2012 repostagem..." ela conta toda a história, toda a lógica do projeto, como tive a ideia, etc.

Se você tem alguma crítica, sugiro que leia: "Respondendo às críticas mais comuns" - nesta postagem, eu respondo algumas das críticas e dúvidas mais comuns que eu li e ouvi. Talvez seja a sua dúvida ou crítica também.



Agora vamos ao assunto da postagem de hoje:

Estou pensando em escrever uma cartilha detalhando os pormenores da técnica recunhada. É uma lógica simples, fácil de pegar na prática, mas pensando bem, isso é para quem já a observa há muito tempo como eu e tem já entendido como funciona. Por exemplo: um erro bastante comum, eu diria até, unânime, em todas as reformas que foram feitas, salvo engano: a cobertura das valas após instalação das tubulações, sejam elas de luz, água ou esgoto, ou pluvial era feita (pelo menos que eu me lembre) com a própria piçarra do local. E isso é um erro que condena o trecho remendado ao fracasso. O material a ser colocado para compactar deve ser esta terra vermelha cascalhenta, com liga mas misturada com areia. Ela, após compactação, não cede e fica bastante rígida, tornando possível suportar o trânsito por cima. Outra vantagem deste material é que ele se compacta, mas tem a capacidade de absorver um pouco da umidade, pelos poros do cascalho, o que a piçarra não faz. Se o tempo inverna, a piçarra amolece e o chão começa a mexer, cedendo ao peso dos veículos. Na terra cascalhenta não. Ela se mantém firme. É a mesma terra usada em cascalhamento de estradas de terra. 


Outro mito que eu não acredito é a tal capacidade de absorver água que o calçamento recunhado tem. Vejam bem: segundo uma explicação razoável que tive recentemente, se contarmos as milhares de gretinhas num determinado percurso e se pensarmos que em cada gretinha desta um pouco de água é absorvido, tem razão de ser, mas por outro lado, se pensarmos nos milhões de litros de água que cada chuva traz consigo, esta absorção é ínfima e desprezível. A eficiência deverá vir mesmo da rede pluvial. E em segundo lugar, se eu pudesse decidir o tipo de forro do subsolo antes de receber o pavimento, eu escolheria a terra vermelha e por cima a cobertura de piche para impermeabilizar, antes de receber a areia lavada para o assentamento. Bom, mas depois eu continuo com estas notas teóricas sobre a cartilha.

Vou postar fotos de hoje, do serviço muito adiantado, quase pronto.
Um "zelador" que até dorme na obra...

Balbino e Tarcísio no recunhamento; a parte que demanda mais paciência, tampando cada buraquinho.

A turma acabando de completar os canteiros e nosso zelador a postos...

O serviço hoje, no encerramento do expediente - mais de dois terços terminado - acho que amanhã, se Deus quiser, deveremos terminar ou faltar bem pouco para isso.
Observe, abaixo, à esquerda, já foi liberado a passagem para os táxis, num trecho já recunhado - a passagem de carros faz o arranjo de pedras ficar mais estável e apertado, com a entrada da areia no meio das frestas.

sábado, 25 de julho de 2015

História recente do projeto e intenções futuras


Em 2014, não me lembro direito a data, o Sr. Prefeito me chamou para avisar que estaria disposto a iniciar o projeto em janeiro deste ano e que o Juninho (secretário de Cultura) é que seria o meu contato maior, o organizador do projeto. 

Devido a detalhes técnicos, o nome teria que mudar para que pudesse ser financiado, mas deu-se um jeito de misturar os dois nomes para atender um pedido meu e deu certo.
E ficou Oficina de Calceteiros/Acerta Pedra.

      Durante o desenvolvimento dos acordos, outras empresas iam entrar também como financiadoras, como a CEMIG e FIEMG, mas devido a fatos da política nacional e a crise financeira, esta parceria foi adiada. A COPASA se manteve no projeto. Ficou claro que existe uma intenção da COPASA de treinar o pessoal que atua na manutenção da rede. Tanto é que nesta primeira etapa (vai haver outras! Que bom!) a contrapartida que foi solicitada seria o treinamento prioritário da sua turma e assim está sendo. 
         Isso tem uma lógica importante e sabemos que dentre as empresas que atuam intervindo no pavimento para ter acesso ao subsolo, a empresa que mais atua é sem dúvida, a COPASA. Água e esgoto, constantemente necessitam de manutenção, intervenção, novas ligações. Nada mais lógico que o treinamento do pessoal que atua diretamente no pavimento da cidade. Esta atitude foi louvável.
       No início (anos atrás) eu pensava que, para que o projeto acontecesse, estas empresas (CEMIG, COPASA, telefonia) seriam convidadas a dar manutenção preventiva na rede subterrânea para a prefeitura realizar a restauração, mas esta inversão nas iniciativas foi providencial.
     Por outro lado, em contato mais direto com a turma da Prefeitura, percebi que todos os funcionários já sabiam da técnica do calçamento recunhado. Só não o faziam porque nunca isso foi proposto. Uma coalizão de ideias é importante; o Acerta Pedra permitiu que todos se reunissem para o processo ser completo; todos sabem um pouquinho, mas não é suficiente; quando a turma que atua, junta com os antigos, junto com o meu ideal de restaurar grandes trechos, aí, o pensamento se completa. 
      É bem diferente a gente pensar em remendos ao invés de restaurar grandes trechos. É mais ou menos assim: para os remendos, vale apenas a técnica de rejuntar com lascas, abolindo o cimento, mas não restaura o conjunto. Para realinhar, re-nivelar, voltar os traços para os devidos lugares, restaurar as “linhas”, só mesmo, restaurando trechos inteiros de ruas, só mesmo retirando a terra velha, ressecada e repondo uma base compacta e nivelada, do jeito que estamos fazendo em frente à Catedral.
       Assim, temos a noção do conjunto. Mas para os remendos, já vale a intenção de todos se proporem de rejuntar apenas com lascas e abolir o cimento, porque além de ser muito melhor, é mais firme e o trânsito não precisa ficar impedido (só para informação: para a completa cura do cimento, é necessário mais de dez dias!). Remendar com lascas é mais prático, porque, após o remendo com cunhas de pedra, é só jogar areia e mandar carro passar para ir apertando mais e mais – o trânsito ajuda!

      Outro detalhe que vou deixar em negrito: a compactação do solo para receber os remendos de valas também é muito importante! Ao se fazer uma vala, é preciso ter um estoque de cascalho vermelho (e já tem algum) no fácil para colocar no lugar da piçarra - piçarra cede e deve ser abolida nos remendos de valas. Fez a vala, joga a piçarra fora e volta com cascalho vermelho.

          Em relação à participação da prefeitura por meio da Secretaria de Obras, representada pelo Daniel, com seus chefes de turma, Adilson e Norberto, é importante porque a prefeitura é que terá a iniciativa de restaurar trechos de ruas maiores. Quando isso for feito, após retiradas as pedras, a COPASA será chamada para dar manutenção na rede, antes da recomposição final das pedras. Vou dar dois exemplos: já tem dois trechos mais ou menos marcados para serem restaurados; não são grandes, mas é assim mesmo que tem que ser – ir devagar até pegar o ritmo. O primeiro é ali, no final da Macau de Cima, chegando na pracinha da Santa Casa.          
        Planeja-se retirar mais ou menos uns trinta metros de calçamento e renivelar o piso para os carros não rasparem o fundo no chão. Do mesmo jeito, no início da Rua Espírito Santo, no entroncamento com a Rua Rio Grande. Eu sei que a turma já está no ponto e tendo verba e pedras para estas obras, sei que será um sucesso!